A ANP aprovou a saída da Equinor e da TotalEnergies do consórcio que operava o bloco ES-M-669. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (8). A partir de agora, a Petrobras passa a operar a concessão da Bacia do Espírito Santo com 100% de participação.
Ao analisar a operação, a agência reguladora concluiu que não haverão efeitos de sobreposição ou integração vertical após a saída das empresas, pois a concessão ainda se encontra em fase de exploração e não possui produção de petróleo ou gás natural. Segundo dados da ANP, a fase de exploração do bloco se encerra em 28 de junho de 2029.
A Equinor e a TotalEnergies possuíam, respectivamente, 35% e 25% da concessão antes da operação e decidiram abrir mão de suas participações para reduzir a exposição ao risco geológico e financeiro que o ativo apresenta.
Embora ainda se encontre em fase de exploração, a Petrobras já declarou uma descoberta de indícios de gás natural na concessão capixaba em julho do ano passado.
O bloco ES-M-669 foi adquirido pela Petrobras na 11º Rodada de Licitações, realizada em 2013 pela ANP, junto com os blocos ES-M-598 e ES-M-673 (com 80%, em parceria com a Enauta, que detém o restante); e ES-M-671, ES-M-596 e ES-M-743 (Petrobras 100%).
Fonte: Petróleo Hoje