Rafaele Cé, presidente da Rede Petro ES, fala da chegada das produtoras independentes de petróleo das novas oportunidades no ES
O Espírito Santo já foi o segundo maior produtor de petróleo do Brasil e atualmente ocupa a terceira posição no ranking entre as Unidades Federativas (UFs). Contudo, novas oportunidades de negócios surgem no Norte do Estado, com previsão de faturamento de R$ 1 bilhão por ano na região até 2025.
Para falar sobre a produção capixaba de óleo e gás, o Portal ES Brasil entrevistou com exclusividade Rafaele Cé, presidente da Rede Preto ES – associação capixaba formada por empresas fornecedoras de bens e serviços para o setor de óleo, gás e energia . De acordo com ele, para se posicionar bem no ranking nacional de produção, é fundamental que as bacias em mar estejam sendo bem exploradas.
“Depois de 2010, entra uma produção mais elevada principalmente do onshore – campos em terra. Na parte offshore (mar), temos um declive, os campos começam a ficar maduros, e a produção começa a diminuir”, explica. Ele explica que o processo de maturação é natural e a evolução da produção pode ocorrer quando há perfuração de novos poços ou aplicação de novas tecnologias de recuperação de poços.
Operadoras independentes
Desta forma, operadoras novas e indepententes – empresas menos robustas que a gigante Petrobras, conseguem dar viabilidade para poços que não eram mais tão interessantes para a grande petroleira brasileira, de acordo com o presidente da Rede Petro ES. “Quandos os campos ficam mais avançados e um pouco mais maduros, as indepentendetes têm mais vantagens”, comenta.
De acordo com Rafaele Cé, a Petrobras é útil para o Norte do Estado como exploração incial, mas as independentes trarão uma sobrevida ao setor. “As empresas locais conseguem ter um acesso maior e mostrar seus serviços, mostrar sus inovações, as independentes ficam mais próximas do mercado local”, disse.
O presidente da Rede Petro ES citou como exemplo a geração de três a quatro mil empregos diretos durante o investimento incial a ser realizado pela Seacrest – uma das operadoras independentes que adquiriram polos e campos terrestres da Petrobras no Norte do Espírito Santo.
Fonte: ES Brasil